Resumen: El objetivo fue evaluar el impacto del formato digital de prueba en la evaluación de las funciones cognitivas de los niños con síntomas de TDAH, junto con los impactos diferenciales en comparación con los grupos típicamente desarrollados. La muestra consistió en 99 niños de 7 a 9 años (M = 7.99, DE = 0.802), siendo 52 en el grupo clínico. Todos los participantes fueron evaluados con baterías emparejadas de pruebas digitales y tradicionales. Hubo diferencias significativas entre los grupos evaluados en construcciones comprometidas conocidas para niños con TDAH (d= -0.027 a -0.617), el más alto en las tareas digitales. Sin embargo, no hubo diferencias significativas en el rendimiento al comparar los resultados dentro de los grupos de acuerdo con sus puntajes de medición basados en computadora y en papel y lápiz. Los resultados sugieren que el formato digital no perjudica la evaluación de los niños con síntomas de TDAH, no genera impactos significativamente diferentes entre los grupos clínicos y de comparación. Se discutirán las limitaciones y posibles implicaciones de estos resultados.
Abstract: The objective was to assess the impact of a test digital format on evaluating cognitive functions of children with ADHD symptoms, along with the differential impacts in comparison to the typically developed groups. The sample consisted of 99 children aged 7 to 9 years (M = 7.99, SD = 0.802), being 52 on the clinical group. All participants were assessed with paired batteries of digital and traditional tests. There were significant differences between the evaluated groups on known-compromised constructs for children with ADHD (d= -0,027 to -0,617), the highest being on the digital tasks. However, there were no significant differences in performance when comparing the results within the groups according to their computer-based and paper-and-pencil measures scores. The results suggest that the digital format does not impair the evaluation of children with ADHD symptoms, does not generate significantly different impacts between the clinical and comparison groups. Limitations and possible implications of these results will be discussed.
Resumo: O objetivo do estudo foi mensurar o impacto da testagem digital para avaliar as funções cognitivas de crianças com sintomas de TDAH, assim como os impactos diferenciais em comparação com grupos com desenvolvimento típico. A amostra foi composta por 99 crianças entre 7 e 9 anos (M = 7,99, DP = 0,802), sendo 52 do grupo clínico. Todos os participantes foram avaliados com baterias emparelhadas de testes digitais e tradicionais. Houve diferenças significativas entre os grupos em construtos tipicamente apontados por serem comprometidos em crianças com TDAH (d= -0,027 a -0,617), com maiores tamanhos de efeito nas tarefas digitais. Entretanto, não houve diferenças significativas na performance ao comparar os resultados dentro dos grupos ao considerar as pontuações nos testes computadorizados e suas versões de papel. Os resultados sugerem que o formato digital não prejudica a avaliação de crianças com sintomas de TDAH, não gerando impactos significativamente diferentes entre os grupos clínico e de controle. Limitações e possíveis implicações destes resultados serão discutidas.
